
Um agente da Força Nacional foi baleado e morto, na noite desta terça-feira (28), na porta da casa em que estava morando com um grupo de companheiros, em Vila Valqueire, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O soldado Edmar Felipe Alves dos Santos tinha 36 anos e veio de Alagoas.
É o segundo incidente — ambos no mesmo dia — envolvendo a tropa de reforço desde o início da operação, em outubro.
Edmar foi surpreendido ao sair no portão, armado, depois de ouvir tiros em uma residência vizinha, na Rua Mário Barbedo. O criminoso, identificado como Eduardo Santa Rita Carvalho, de 24 anos, fugia, depois de atirar na companheira, e disparou duas vezes contra Edmar, atingido na cabeça.
Eduardo ainda escorregou na calçada ao correr. Ele teria fugido em um táxi e se refugiado na Comunidade da Serrinha.
Edmar foi socorrido pelos companheiros e levado para o Hospital da Base Aerea do Campo dos Afonsos, em Marechal Hermes, mas não resistiu.
A mulher baleada pelo criminoso foi levada para o Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, onde foi internada em estado grave.
Reforço da Força Nacional
Os agentes da Força Nacional estão em operação no Rio desde outubro, por determinação do Ministério da Justiça. Ao todo, 300 homens e mulheres estão operando no estado, com cerca de 80 viaturas.
A operação do Ministério da Justiça foi autorizada após pedido de apoio do governador Cláudio Castro (PL), em meio à escalada da violência no estado.
A orientação é que a Força Nacional faça operações nas rodovias, sob a liderança da Polícia Rodoviária Federal, com o objetivo de impedir a entrada de armas e drogas.
Além da presença da Força Nacional, o Rio de Janeiro também conta uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), das Forças Armadas.
O decreto assinado pelo presidente Lula em novembro prevê que a GLO vai ficar em vigor até maio de 2024. Nesse período, as Forças Armadas vão atuar de forma coordenada com órgãos como a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Força Nacional.
*Com informações do G1
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