
Teve início nesta quarta-feira (22) as operações da Usina Termelétrica Marlim Azul. Com isso, Macaé tornou-se a primeira cidade do Brasil a registrar a produção de energia através do gás produzido nas reservas do pré-sal. O evento contou com a presença de autoridades como o governador Cláudio Castro e o presidente
da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacelar.
O prefeito de Macaé, Welberth Rezente, o presidente do grupo Arke, Bruno Chevalier e o deputado estadual Chico Machado também estiveram presentes. Segundo Welberth, o evento marca uma data histórica para o município
“Estamos consolidando Macaé como a principal rota de desenvolvimento do gás natural como combustível para o crescimento do país. O início das operações da UTE Marlim Azul marca também a referência da nossa cidade como solução energética do país, ao simbolizar a primeira de outros oito projetos que já foram licenciados em nosso Parque Térmico Sudeste”, afirmou o prefeito.
A UTE Marlim Azul garante também ao município o reconhecimento como a maior infraestrutura de produção, processamento e distribuição do gás natural no país, fruto das políticas públicas promovidas pelo governo municipal, junto ao Estado e as principais empresas de óleo, gás e energia do mundo.
“Macaé é exemplo de geração de investimentos ao criar o melhor ambiente de negócios para os empreendedores que acreditam em nosso Estado”, ressaltou o governador Cláudio Castro.
O novo projeto também abre as perspectivas de Macaé em receber novos investimentos voltados à transformação do gás em energia, com a segunda unidade da Marlim Azul, anunciada pelo grupo Arke.
Para Rodrigo Bacellar, a inauguração marca um grande passo para o Estado do Rio
“Mais empregos e desenvolvimentos no interior do nosso Estado, isso é maravilhoso. Mais um passo para o futuro da energia sustentável no Brasil foi dado, e o mais importante, tendo o Rio de Janeiro como protagonista”, disse o presidente da Alerj
UTE Marlim Azul
A UTE Marlim Azul tem capacidade de produção de 565 MW de energia, suficientes para abastecer 2,5 milhões de residências. O projeto representa R$ 2,5 bilhões em investimentos aplicados pelo consórcio formado pela Mitsubishi, Pátria Investimentos e Shell.
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