
Considerado foragido pela Polícia Civil, muitos se perguntam o que acontecerá com a cadeira de Bruno Pezão (PP) na Câmara de Campos. Já que ele foi reeleito com 4.880 votos para exercer mais um mandato de quatro anos na Casa de Leis.
A reportagem do Manchete RJ apurou que existem dois caminhos possíveis para Bruno. O primeiro, caso ele se entregue à polícia, é tomar posse por videoconferência ou sendo escoltado, dependendo da decisão do juíz. Ele poderá seguir no mandato até que haja uma decisão final sobre o processo, o que, geralmente, costuma demorar. Situações como essa não são inéditas no Brasil.
O segundo caminho, caso ele permaneça foragido, pode resultar na perda de mandato. A Lei Orgânica da Câmara de Campos estabelece que, se um vereador não tomar posse até 15 dias após o dia 1º de janeiro, ele perde a cadeira.
Outro imbróglio que gera dúvidas é sobre as possíveis suplências. Caso Pezão tenha o mandato cassado, o primeiro suplente do Progressistas, Dr. Maninho, assumiria. No entanto, se, além da cassação, os votos de Pezão forem anulados, o cenário muda completamente, podendo até permitir a entrada de um vereador de outro partido. Esse desfecho, contudo, dependerá do resultado final do processo.
Bruno Pezão foi diplomado em evento realizado no dia 16 de dezembro. Durante a solenidade, ele foi intimado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ). Já no dia 20, a Polícia Civil divulgou uma nota oficial considerando-o foragido, após um mandado de prisão preventiva ser expedido contra ele pelo crime de lavagem de dinheiro. O vereador não foi encontrado desde então.