A Polícia Civil investiga que o motociclista Fernando dos Santos Correa, de 43 anos, baleado com um tiro na cabeça na última sexta-feira (15), em Campos, e que acabou morrendo nesta terça-feira (19) no Hospital Ferreira Machado, teria sido confundido com um rival do atirador. Conforme apurado com exclusividade pela reportagem do Manchete RJ, a principal linha de investigação neste momento é essa.
O principal suspeito de cometer o crime, identificado como G.C.C., de 30 anos, foi preso no último sábado (16), em Guarus, por tráfico de drogas e porte de arma. Após atirar em Fernando, o homem roubou um carro e uma moto para fugir. As vítimas do roubo reconheceram formalmente o criminoso. O delegado titular da 146ª Delegacia Policial, Carlos Augusto, já representou pela prisão do homem neste procedimento, e aguarda uma manifestação do poder judiciário.
Outro ponto que está sendo investigado pela polícia, é que a arma encontrada com o homem pode ter sido a mesma utilizada para alvejar o motociclista.
Com relação a investigação de uma possível tentativa de assalto, a reportagem foi informada que o suspeito não furtou nenhum pertence de Fernando, além de ter roubado dois veículos durante a fuga, o que reforça a hipótese de assassinato.
O crime ocorreu na Estrada de Brejo Grande. Não há registro de câmeras de segurança no local. Na sexta-feira (15), o homem, conhecido como Nandão, chegou a ser socorrido para o Hospital Ferreira Machado (HFM), onde estava internado e acabou morrendo na noite desta terça.
Confira a nota na íntegra do Hospital Ferreira Machado (HFM):
“O paciente F.S.C, 43 anos, apresentou um quadro de morte encefálica no dia 18/03 às 16 h. Nesse momento foi aberto um protocolo de verificação, no qual são realizados inúmeros exames e testes que se encerraram ontem à tarde confirmando a morte.”
Fernando trabalhava em uma lanchonete em Travessão, distrito de Campos. Nas redes sociais, o estabelecimento “Nandão Lanches” informou: “Obrigada a todos pelas orações, o Senhor achou melhor recolher nosso Nandão. Por enquanto não retornaremos”.