
A 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva e Defesa do Consumidor instaurou um inquérito, nesta sexta-feira (27/10), para apurar o apagão no Estádio Nilton Santos durante a partida entre Botafogo e Athletico Paranaense, válida pela 28ª rodada do Brasileirão, no dia 21 de outubro.
De acordo com o MP, chama a atenção da Promotoria o fato de a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), com a anuência dos clubes, ter adiado o jogo para o dia seguinte, sem a presença de público pagante.
O Ministério Público oficiou o Botafogo, o Athetico-PR, a CBF e a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FFERJ) para se manifestarem sobre o ocorrido no estádio. O prazo para resposta é de 15 dias.
Segundo a investigação, o principal objetivo é reparar os danos materiais, morais, individuais e coletivos provocados pela suspensão da partida em função da falta de energia no Engenhão.
O apagão ocorreu no dia 21 de outubro e foi causado por um pico de energia na região. A oscilação fez com que o disjuntor geral desarmasse, o que gerou cinco quedas de luz nos refletores.
A Light, empresa que fornece energia para o Rio de Janeiro, disse que foi identificado um defeito interno nas instalações elétricas de responsabilidade do cliente.
Sem luz, o jogo precisou ter sequência no dia seguinte, às 15h, e terminou em 1 a 1. Esse adiamento impactou a sequência do Botafogo no Brasileirão, já que o duelo com o Fortaleza, que seria na última terça-feira, foi adiado – ainda sem data definida, mas com probabilidade de ser na próxima Data Fifa.