
A mãe do pequeno João Lucas, de apenas 3 meses, confirmou a morte do bebê na manhã desta sexta-feira (09), enquanto ele estava internado no Hospital Plantadores de Cana (HPC), em Campos. Ele havia sido diagnosticado com epidermólise bolhosa, mas faleceu em decorrência de uma hemorragia pulmonar.
Em contato com o Manchete RJ, Giselly Mello, moradora de São João da Barra, contou que o filho contraiu uma bronquiolite dentro do hospital, o que acabou evoluindo para o óbito. Nas redes sociais, ela desabafou: “Lutou até o último minuto. Mostrou para a gente o guerreiro que foi.”
No final de abril, Giselly repercutiu nas redes sociais ao fazer um apelo para garantir o tratamento do filho. Ela relatou que o bebê precisava de curativos específicos, que estavam em falta.
Epidermólise bolhosa
Epidermólise bolhosa é uma doença genética e rara que causa a formação de bolhas na pele e nas mucosas, devido a um defeito na estrutura da pele, que a torna extremamente frágil. Essa fragilidade resulta em bolhas e lesões, mesmo com atritos ou traumas mínimos.
Cabe ressaltar que, no estado do Rio de Janeiro, já existe uma lei para auxiliar pacientes com essa condição. Em 2023, foi aprovada na Alerj a “Lei Gui”, que garante assistência especializada e apoio financeiro a pacientes com epidermólise bolhosa.