O Agir passou por mudanças em Campos não só pelo presidente, o partido também mudará de lado. Se antes era base e apoiava a reeleição de Wladimir Garotinho (PP), agora o apoio foi retirado e a sigla será oposição. Isso tudo foi revelado por Edmar Ptak para a reportagem do Manchete RJ.
“Já tendo sido oficializado presidente do Agir, sigo procurando o melhor para conseguirmos viabilizar nossa nominata. As conversas com o prefeito Wladimir já se encerraram e estaremos na oposição. Ou fazendo aliança ou seguiremos sozinhos”, revelou o novo presidente do Agir.
As mudanças do Agir começaram na terça-feira (4), como trouxe a jornalista Suzy Monteiro. Thiago Virgílio, nome muito próximo à família Garotinho, entregou a presidência do partido em Campos após insatisfação com o prefeito.
No mês passado, o Manchete RJ já havia publicado que o racha era questão de tempo, visto que a cúpula do Agir não gostou da sigla ter sido excluída de reuniões realizadas por Wladimir. Ao ser perguntado o motivo de não apoiar mais a reeleição do atual chefe do Poder Executivo, Edmar foi direto ao ponto:
“Pois existe soberba e a certeza de que já ganhou no primeiro turno, por isso estão dispensando aliados”, disparou Ptak.
Edmar fala que agora o Agir irá conversar com “quem tiver interesse no partido”.
