
A delegada titular da 134ª Delegacia Policial, Dra. Carla Guimarães Tavares, encaminhou ao Ministério Público o relatório referente ao indiciamento dos advogados G.A.R, T.R.R.S e R.A.S, suspeitos de coação de testemunha no caso do assassinato do empresário Renato Maciel, morto em dezembro de 2023. Nesse relatório, foi decidido que os citados acima não seriam indiciados, pois não existem evidências suficientes que comprovem que os advogados cometeram o crime de coação, conforme o Código Penal Brasileiro.
Segundo consta no relatório do inquérito, a testemunha identificada como M., que alegou ter sido coagida pelos advogados, apresentou um discurso inconsistente, apontando diversas divergências. Portanto, foi decidido pelo não indiciamento.
A delegada tomou essa decisão após o relato da testemunha identificada como D., que afirma que, em nenhum momento, houve coação por parte dos advogados. No caso, ela ainda ressalta que foi a própria testemunha M.quem a procurou e solicitou que ela a acompanhasse até o local, por vontade própria.
Relembre o caso
Em coletiva realizada no dia 11 de novembro de 2024, na 134ª DP do Centro de Campos, a delegada Carla Tavares deu detalhes da Operação Veritas Custodia. Ela explicou os envolvimentos dos investigados nos crimes de coação e tortura. Foram presos dois advogados e os filhos de Rogério “Xerife”, que matou o empresário Renato Maciel, em 2023.