
Na manhã desta quinta-feira (24), a Petrobrás emitiu uma nota atualizando o quadro de saúde dos petroleiros vítimas do acidente na plataforma PCH-1, no último dia 21. Neste momento, 3 trabalhadores tiveram alta médica, 5 trabalhadores seguem internados e apenas um deles em UTI, no Hospital da Unimed de Macaé.
Todos são considerados “estáveis” pela equipe médica. Os quatro que estão em UTI estão sendo mantidos “em cuidados de lesões e analgesia”. O caso mais grave,que é o do petroleiro que foi resgatado no mar, possui queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus, além de politraumatismo. Os demais tratam lesões causadas por queimaduras de primeiro e segundo graus.
Os petroleiros que seguem internados são empregados das empresas Petrobrás, Engeman e Gran. A pedido das famílias, os nomes dos trabalhadores não estão sendo divulgados. Até o último dia 22, dez petroleiros mantinham-se internados. Cinco, portanto, tiveram alta médica.
Confira a nota na íntegra
Em relação ao incêndio ocorrido nesta segunda-feira (21/04), na plataforma PCH-1 (Cherne 1), a Petrobras informa que mais três pacientes tiveram alta e cinco permanecem internados em observação, com estado de saúde estável, sem risco até o momento. Apenas um encontra-se na UTI. A Petrobras está prestando toda a assistência aos feridos e segue acompanhando a evolução do quadro de cada paciente.
Nesta terça-feira ocorreu o primeiro embarque da Comissão de Investigação do Acidente. Foi realizada uma inspeção a bordo que verificou que a integridade da estrutura da plataforma não foi afetada. As condições de segurança da unidade estão mantidas, com geração de energia e comunicação a bordo, além do funcionamento, disponibilidade e integridade de sistemas críticos de segurança, como detectores de fogo e gás, sistema de combate a incêndio e baleeira, que já foram testados após a ocorrência.
Relembre o caso
Na manhã de segunda-feira (21), um incêndio seguido de explosão deixou cerca de 32 funcionários feridos na plataforma PCH-1, na Bacia de Campos.
A Petrobras informou que a plataforma PCH-1 não produz petróleo desde 2020. Ela funciona como ponto de apoio logístico para outras unidades e recebe petróleo de navios e plataformas da região. No momento da explosão, havia 176 pessoas a bordo.
32 trabalhadores foram desembarcados com necessidade de atendimento médico, sendo 17 deles pelo aeroporto de Farol, em Campos, e o restante por Macaé.