A liberação veio após interpretação de circular assinada pelo presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e dirigida aos membros do partido.
Segundo Valdemar, o artigo 48, parágrafo 10, inciso III do estatuto do Partido Liberal estabelece que “estará sujeito à instauração de processo ético disciplinar o detentor de mandato eletivo que apoiar, clara ou veladamente, candidato de outro partido”. Claro, desde que, no município em questão, o PL tenha um candidato ou vice para chamar de seu. O que não é o caso de Campos.
Sendo assim, a declaração de apoio do senador Flávio Bolsonaro ao prefeito Wladimir Garotinho, será ou foi um apoio pessoal, já que no município a sigla não tem nomes na majoritária, apenas candidatos e candidatas a vereador(a).
Em Campos, o posicionamento do partido caiu como um alívio para os políticos mais conservadores, já que muitos bolsonaristas não querem seguir a escolha pessoal do senador Flávio Bolsonaro e já caminhavam com os prés-candidatos a prefeitura, como a Delegada Madeleine (União) e o deputado Thiago Rangel (PMB).
Além disso, abre caminho para que deputados e deputadas do PL escolham uma candidatura de Campos para declarar apoio.