
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), com Sede no Rio de Janeiro, decidiu que a 8ª rodada do campeonato brasileiro, marcada para este fim de semana, terá uma série de ações contra o racismo. Segundo a entidade, a manifestação envolverá os 20 clubes da Série A da competição, além das equipes de arbitragem das partidas programadas para sábado e domingo (27 e 28).
A ação é uma reação às ofensas racistas contra o jogador Vini Jr., do Real Madrid e contra o goleiro Caíque, do Ypiranga (RS), chamado de “uva preta” por um torcedor do Altos (PI), pela Série C do Brasileirão.
Segundo a CBF, os jogadores vestirão camisas com a frase “Com o racismo não tem jogo”, que também estará estampada nas faixas dos capitães, nas moedas dos árbitros, nas bolas, nos estádios e nas placas de publicidade. Quando o início das partidas for autorizado, os atletas se sentarão no gramado por 30 segundos, em apoio à campanha.
Manifestações preconceituosas, como racistas ou homofóbicas, passaram a ser puníveis esportivamente no futebol brasileiro, conforme o Regulamento Geral de Competições da CBF para este ano. A equipe pode ser advertida, ter de pagar uma multa limitada a R$ 500 mil, ser impedida de registrar atletas e até perder pontos.