
Após quase sete horas de depoimentos, terminou na noite desta quinta-feira (12) a Audiência de Instrução e Julgamento (AIJ) de Carlos Eduardo Aquino, acusado de matar a própria mãe atropelada no último mês de outubro. Ao todo, 15 testemunhas foram ouvidas, entre familiares, pessoas próximas ao réu, policiais que atuaram na ocorrência e outros profissionais que tiveram ligação direta com o caso.
Carlos Eduardo, conhecido como Cadu, esteve presente e acompanhou a maior parte dos depoimentos. Se ausentou apenas em dois, incluindo o do pai, Eduardo Aquino.
Entre os principais trechos da audiência, está o momento do depoimento de Lara Aquino, que é irmã do réu. Ela esteve muito próxima de Cadu enquanto falava sobre agressões e ameaças do acusado durante anos. (VEJA NO FINAL DA MATÉRIA)
Ao final da AIJ, o promotor de justiça, Marcelo Guimarães, conversou com a imprensa e avaliou o que achou da audiência, explicando também os próximos passos do processo.
“Todas as partes vão apresentar as alegações finais após essa primeira parte ser finalizada hoje, incluindo o Ministério Público, o assistente de acusação e a defesa. Após isso, o juiz vai tomar a decisão de pronúncia. Na visão do Ministério Público, houve vontade do réu em praticar o feminicídio”, disse o promotor.
“As testemunhas confirmaram o que foi dito em sede policial. A avaliação do Ministério Público é positiva. Eu já adianto que o MP vai pedir a pronúncia para ele (réu) ser julgado pelo tribunal do júri aqui da 1ª Vara Criminal de Campos”, finalizou Marcelo.
Acompanhe abaixo os depoimentos completos da irmã e do pai do acusado: