
Representantes de associações de moradores de Campos, juntamente com autoridades da Polícia Civil, Militar e órgãos municipais, se reuniram na manhã desta quinta-feira para discutir o retorno da Central de Atendimento (190) da Polícia Militar para o município. O encontro ocorreu na sede do 8º Batalhão de Polícia Militar de Campos, durante reunião do Conselho Comunitário de Segurança (CCS).
O principal tema da reunião foi a demora no atendimento de algumas ocorrências, uma vez que, atualmente, a Central de Atendimento da PM está localizada no Rio de Janeiro. Os participantes da reunião apontaram que essa distância tem gerado falhas no direcionamento das viaturas, como, por exemplo, o envio de policiamento para endereços errados em casos de roubo e furto, entre outras ocorrências. A dificuldade decorre da falta de conhecimento dos responsáveis pela central sobre as ruas e localidades da cidade, que se configura como a maior do interior do estado.
Além do retorno da Central de Atendimento para Campos, outros temas relacionados à melhoria no atendimento à população foram abordados durante o encontro. O presidente do Conselho Comunitário de Segurança (CCS), Nilthon Moulin, ressaltou a importância da participação da sociedade nos Conselhos, destacando que essa integração é fundamental para a construção de uma segurança pública mais eficaz e adaptada às necessidades locais.
“Essas reuniões oferecem um canal direto para a comunidade dialogar com as autoridades de segurança pública, como a Polícia Civil, a Polícia Militar, a Guarda Municipal, e representantes de outros setores governamentais. Esse espaço de diálogo possibilita que os moradores expressem suas preocupações, relatem problemas específicos de suas regiões e ajudem a identificar as melhores estratégias para enfrentar esses desafios”, disse o presidente.
A reportagem do Manchete RJ entrou em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Militar do Estado do Rio, solicitando um posicionamento sobre a possibilidade da Central de Atendimento retornar a cidade. Ainda não houve resposta.