O advogado Bruno Borragini, que representa o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil), afirmou nesta quarta-feira (3) que considera “totalmente desproporcional” a prisão preventiva do deputado pela Polícia Federal. Segundo ele, não há qualquer conduta do parlamentar que indique tentativa de obstrução às investigações.
Para Borragini, não existem ações atribuíveis a Bacellar que justifiquem a medida extrema. Ele destacou que o presidente da Alerj “não praticou nenhuma conduta ativa para tentar burlar a Justiça ou interferir no processo”, reforçando que não houve tentativa de impedir a coleta ou produção de provas.
O advogado também negou que Bacellar tenha vazado informações sigilosas para o deputado TH Joias, preso em setembro por suspeita de atuar para o Comando Vermelho. Conforme a defesa, o contato mencionado pela investigação não teria sido iniciado pelo presidente da Alerj.
“Ao que tudo indica, o contato teria partido do próprio Thiego (TH) e não do Rodrigo. Ele não falou nada, o Rodrigo nem respondeu”, afirmou Borragini.
A defesa do parlamentar acompanhará a sessão marcada para esta quinta-feira (4), quando os deputados devem decidir se mantêm ou não a prisão preventiva. Após a votação, os advogados pretendem pedir a revogação da medida.
Com informações do G1 e da TV Globo.







