
Dois turistas mineiros foram agredidos por um funcionário de um quiosque na Praia das Conchas, em Cabo Frio (RJ), na última sexta-feira (1º). Nesta semana, a Prefeitura de Cabo Frio abriu um processo administrativo para apurar o caso e interditou o quiosque. O motivo da briga teria sido porque os irmãos se recusaram a pagar a taxa de serviço ao garçom. Por lei, os 10% não são obrigatórios.
Confira a resposta da Prefeitura na íntegra:
“A Prefeitura de Cabo Frio informa que mediante o ocorrido em quiosque citado, no último fim de semana, o funcionamento do estabelecimento foi suspenso pela Secretaria Adjunta de Licenciamento e Fiscalização. Diante do registro da ocorrência, registrado pela vítima na delegacia, e da interdição das atividades comerciais, um processo administrativo foi aberto para apuração do caso. Depois da conclusão serão definidas quais sanções a serem aplicadas. Enquanto o processo não for finalizado, o quiosque está terminantemente proibido de funcionar”.
O delegado Alessandro Gabri, do 126ª Delegacia Policial, explicou que o trabalhador disse que abordou os dois para que ficassem na barraca, conhecida como “Amarelinho”. Eles teriam concordado em pagar o que consumissem e a gorjeta.
O funcionário então ficou irritado no momento em que os turistas pediram a conta e se negaram a quitar os 10%. Os três, então, iniciaram as agressões. O colaborador afirmou, conforme a autoridade policial, que apenas se defendeu dos irmãos.
Uma das vítimas, de 38 anos, teve que ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada ao Hospital Central de Emergência de Cabo Frio para levar pontos na boca e na cabeça.
Todos os envolvidos prestaram depoimento, sendo liberados após um Termo Circunstancial de Ocorrência ser assinado. O caso é investigado como lesão corporal.
Em nota, o estabelecimento “Amarelinho” disse que o garçom era freelancer e não conhecia as regras do estabelecimento. A responsável pelo local afirmou ainda que ficou sabendo do ocorrido depois e que prestou toda ajuda necessária aos turistas, e que o espaço não compactua com as agressões.
*Com informações do G1