
A morte brutal do lutador de MMA Diego Braga Nunes, de 44 anos, chama a atenção para o domínio das organizações criminosas em territórios fluminenses e desafia mais uma vez os órgãos de segurança do estado.
Desde a confirmação da morte nesta segunda-feira (15/01), a Polícia Civil e a Polícia Militar já avançaram na identificação dos criminosos envolvidos no assassinato do lutador e conseguiram prender Tauã da Silva, de 18 anos, conhecido como 2B. Aos 18 anos, o suspeito é apontado pela investigação como integrante da maior facção atuante no Rio de Janeiro.
Nesta terça-feira (16/01), o traficante confessou à polícia que participou do assassinato do lutador. De acordo com fontes do blog, Tauã afirmou que o celular de Diego foi “vasculhado” e que os traficantes encontraram contatos de milicianos da Muzema e Rio das Pedras, o que teria motivado a execução.
O corpo do lutador foi encontrado por homens do BOPE no Morro do Banco, comunidade da Zona Oeste do Rio. Segundo a família, Diego teria ido ao local para recuperar sua moto furtada em outra comunidade na região, a Muzema.
Como o lutador tem projetos sociais na região, a expectativa era “desenrolar” a devolução da moto, mas a tentativa terminou de forma trágica.
O local onde o corpo foi encontrado era controlado pela milícia, mas o domínio da região passou para as mãos de traficantes da maior facção do estado.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
Na tarde desta terça-feira, policiais da DHC encontraram a moto do lutador. O veículo estava dentro de um imóvel no Morro do Banco, mesmo local onde Diego foi assassinado.
O corpo do lutador será sepultado na tarde desta quarta-feira (17/01) em Sulacap, na Zona Oeste do Rio.