
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (SEAP) concluiu, nesta segunda-feira (14), a terceira fase da Operação Chamada Encerrada, com a apreensão de 278 celulares e mais de 13 kg de material supostamente entorpecente. A ação mobilizou 341 policiais penais e foi executada em 46 unidades, onde 6.004 presos passaram por revistas rigorosas e 213 celas foram vistoriadas minuciosamente, com o objetivo de coibir a utilização desses itens ilegais que facilitam a comunicação com o mundo externo.
— A Operação Chamada Encerrada III reflete nosso compromisso em garantir a segurança e a ordem nas unidades prisionais do Estado. Estamos intensificando as vistorias e implementando novas medidas para impedir o uso de celulares nos presídios – afirmou a secretária da Seap, Maria Rosa Lo Duca Nebel.
Em 2023, Polícia Penal apreendeu cerca de 10 mil aparelhos celulares
A operação faz parte de um trabalho contínuo da Seap para combater a entrada e circulação de materiais proibidos nas unidades prisionais do Estado, desarticulando ações criminosas provenientes do interior dos presídios. Entre 2020 e 2023, essas iniciativas resultaram em um aumento de 140% no número de aparelhos celulares apreendidos, com a intensificação de revistas e o uso de tecnologia de inteligência. Nesse período, mais de 10 mil equipamentos foram confiscados nas portarias e no interior das unidades prisionais.
A SEAP segue comprometida em manter a segurança no sistema penitenciário do Rio de Janeiro, reforçando as ações de controle e prevenção para coibir atividades ilícitas dentro das unidades prisionais.
*Com informações da Seap