
Um preso identificado apenas pela inicial V., com residência em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, alegou não ter tido dinheiro da passagem para retornar ao presídio no Rio de Janeiro após a “saidinha” de Natal. O homem retornou dois dias depois do estipulado ao presídio e apresentou como justificativa por chegar atrasado ter precisado pedir à família que pagasse sua condução.
O preso foi condenado a 15 anos por roubo e sua pena remanescente é de cinco anos e nove meses.
Um outro detento identificado pela inicial R., saiu de Itaocara, no Noroeste Fluminense, e se apresentou por motivos de atrasado devido ao trânsito intenso na Avenida Brasil, principal via de acesso às cadeias de Gericinó, em Bangu. Ele era réu primário e foi beneficiado pela “saidinha” de Natal. . Também cumpria pena no regime semiaberto e tinha sua ficha de comportamento considerada boa.
Os dois citados, mais outros cinco presos pediram que fossem aceitos de volta após a Visita Periódica ao Lara (VPL). Como se apresentaram espontaneamente, caberá à Justiça decidir se eles perderão ou não perder os benefícios por não respeitarem o prazo determinado.
Atrasos motivados pelo trânsito intenso é o mais comum. Todos, comprovadamente, moram longe dos presídios onde cumprem a pena.
*Com informações do Extra