
Na manhã desta quinta-feira (19) a Prefeitura de Campos dos Goytacazes se pronunciou sobre o suposto caso de injúria racial que aconteceu na Creche Escola Municipal Carlos Roberto Nunes de Carvalho na tarde de quarta-feira (18). De acordo com a prefeitura, a funcionária envolvida no caso será afastada das atividades durante a investigação.
Confira o posicionamento na íntegra:
A Prefeitura de Campos dá assistência e acompanha os fatos em sede de investigação pelos órgãos competentes e informa que adotou procedimentos administrativos para apurar o caso e tomar as medidas que forem cabíveis.
A professora envolvida na denúncia de ofensa racial foi afastada durante as investigações e a Secretaria de Educação enviará uma educadora substituta para não prejudicar as aulas.
Diversos cursos são ofertados pela Escola de Formação dos Educadores Municipais e pelo Programa Saúde na Escola (PAE) sobre diversidade, saúde mental, bullying, respeito, boa convivência, liderança e outros temas a fim de garantir um ambiente saudável no ambiente escolar tanto para alunos quanto para os profissionais”.
O caso
Francine Santos, diretora adjunta do creche, afirma ter sido vítima de injúria racial por parte de uma professora da unidade. Francine afirma que foi chamada de “negra ruim” e ainda foi ameaçada de morte.
A equipe do Manchete RJ esteve na delegacia e conversou com a vítima. Confira a matéria AQUI.
A suspeita foi presa em flagrante por policiais civis da 134ª Delegacia Policial. Após a voz de prisão ela alegou estar passando mal e foi internada em um hospital particular da cidade, onde encontra-se até o momento. A professora será enquadrada no Art 2-A da lei 7716/89, que discorre sobre injúria racial, com pena de 2 a 5 anos.
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