
A Polícia Civil do Rio de Janeiro iniciou nesta quarta-feira (12) uma operação que tem como objetivo prender os envolvidos na morte da médica da Marinha Gisele Mendes de Souza e Mello. A militar morreu após ser atingida na cabeça dentro do Hospital Naval Marcílio Dias, no Lins, em dezembro do ano passado.
Agentes da 26ª DP (Todos os Santos) saíram para cumprir 23 mandados de prisão e 17 de busca e apreensão. Entre os alvos estão o homem apontado como o autor do disparo que matou Gisele e o chefe do tráfico da região, que ordenou o ataque. Até o momento apenas 2 dos 23 foram presos.
No dia 21 de fevereiro, um dos suspeitos de envolvimento na morte da médica, Marcos Vinícius Vitória Nascimento, o Poka, morreu durante um confronto com agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope).
Um dos homens presos nesta quarta-feira (12) é suspeito de ser ex-segurança do Marcos Vinícius do Nascimento (Poka).
Criminosos pertencem ao Comando Vermelho
Enquanto o homicídio era investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), a 26ª DP instaurou um inquérito para identificar os integrantes da facção na região do Lins.
Os criminosos pertencem ao Comando Vermelho e estão envolvidos em diversos crimes, como roubos de veículos. Os traficantes ainda ostentam uma vida de luxo.
Relembre o caso
Gisele era geriatra e superintendente de Saúde do hospital. Ela participava de uma cerimônia no auditório da Escola de Saúde da Marinha quando foi atingida na cabeça. Naquele momento, segundo a PM, ocorria uma operação na comunidade do Gambá, localizada na zona norte do Rio de Janeiro.
A médica Gisele Mendes de Souza e Mello foi socorrida por colegas e levada para o centro cirúrgico. Ela passou por uma cirurgia, mas não resistiu aos danos causados pelo disparo e morreu.
*Com informações do G1