
Na tarde desta terça-feira (29), logo após o estudante de medicina Carlos Eduardo Aquino, que atropelou e matou a própria mãe, chegar à 146ª DP (Guarus), o delegado titular, Carlos Augusto Guimarães, deu uma breve entrevista, passando algumas informações sobre o caso. O delegado esclareceu que o exame para saber se o estudante havia consumido álcool e drogas não foi feito, porque ao chegar ao hospital ele foi sedado, mas que as provas testemunhais são suficientes para esclarecer que ele estava sob efeito de entorpecentes. Ainda segundo o delegado, a investigação vai revelar se o caso se trata de um homicídio culposo, isto é, sem intenção de matar, ou se foi proposital, mas que nesse momento ainda não é possível esclarecer esse fato.
Segundo Carlos augusto, Carlos Eduardo disse informalmente aos policiais militares, que no primeiro momento ele não havia percebido que a vítima era a mãe dele e que só soube quando viu a bolsa dela com os policiais. Nenhum familiar prestou depoimento ainda, até porque estão no velório da vítima.
“Esses depoimentos serão muito importantes para sabermos a dinâmica e também sobre o histórico familiar”, disse o delegado, ressaltando que o suspeito tem histórico com uso de entorpecentes.
As outras pessoas envolvidas no acidente já prestaram esclarecimentos. Carlos Eduardo vai ser ouvido esta tarde, mas ele tem o direito de permanecer calado, se assim desejar.
Após ter alta do Hospital Ferreira Machado, Carlos Eduardo está preso em sede policial, e posteriormente vai passar por audiência de custódia.
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