O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome trouxe, na última segunda-feira (29), dados que mostram a quantidade de pessoas em vulnerabilidade social em diversos municípios. Em Campos, apesar do orçamento bilionário para 2024, metade da população encontra-se nessas condições.

De acordo com os últimos números que saíram do mês de maio, Campos tem 233.043 pessoas no Cadastro Único e 169.425 campistas ou 35,04% da população de 483.551 habitantes, conforme o IBGE, na extrema pobreza. Portanto, em face desse cenário, pode-se dizer que, a crise social municipal é expressiva.
No governo Wladimir Garotinho, o município ainda não foi capaz de atrair grandes investidores ou empresas para gerar empregos, apesar de ser o maior do interior do Estado. Com isso, Campos ficou dependente da parceria com o governador Cláudio Castro, no que resultou nas mais importantes obras feitas na cidade nos últimos quatro anos.
“Como pode uma cidade tão rica, com orçamento recorde de R$ 3,1 bilhões, estar com números altíssimos de pobreza? Para onde está indo o dinheiro? Cadê o desenvolvimento e a geração de empregos?”, questiona o presidente da Câmara de Campos, Marquinho Bacellar.