O carro que ficou apreendido após guardas municipais contatarem a possibilidade de placa clonada, já foi recuperado pelos padres do Mosteiro de São Bento que foram parar na delegacia, no último dia 28 de março, em Campos. Conforme apurado com exclusividade pelo Manchete RJ, o veículo já está autorizado a trafegar legalmente.
O Mosteiro já recuperou a placa e resolveu as demais questões com as autoridades, como a perícia concluída, e devidos documentos emitidos para o tráfego normal do carro. 
“Já estamos com o carro novamente, inclusive!”, disse o Mosteiro à reportagem.
Relembre o caso
O caso inusitado chamou atenção da população da região Norte Fluminense. Quatro padres do Mosteiro de São Bento, localizado em Mussurepe, na Baixada Campista, foram abordados por Guardas Municipais, no Centro de Campos, após serem encontrados com um veículo que estava, supostamente, com a placa clonada.
A Guarda Municipal alegou que os agentes se depararam com um veículo, do modelo Fiat Mobi, com as placas, a dianteira e a traseira, divergentes. Após uma consulta, foi identificado que a numeração da placa traseira é referente a um carro, do modelo Fiat Strada.
Os padres estavam saindo de uma missa e chegaram até o carro, quando foram abordados pelos guardas. Após constatarem que os sacerdotes estavam em posse do veículo, os agentes os encaminharam para prestar depoimento na delegacia, devido a possibilidade da placa ser clonada.
Os padres disseram que nunca perceberam a diferença na placa e que o carro, adquirido no Estado de Goiás, é fruto de uma doação.
O superior do Mosteiro, Dom Inácio, esteve na delegacia e apresentou os documentos referentes ao carro: Nota Fiscal, DUA, a apólice de seguro e afins, todos fornecidos pelo doador do carro.
“Infelizmente, não sabíamos, nem tínhamos ideia do ocorrido, somente após a abordagem dos policiais”, disse.
De acordo com o Mosteiro, a polícia constatou que houve uma falha tanto da empresa que vendeu o veículo para o doador, quanto da pessoa que fez o emplacamento. O carro ficou apreendido.
“Foi uma falha humana e de gestão dos sistemas que gerem essas realidades dos automóveis. No momento, estamos esperando uma nova placa chegar, trocar e pedir a liberação do veículo no final da próxima semana com os devidos mal entendidos resolvidos”, explicou o Mosteiro.
Os padres foram ouvidos e liberados. O veículo chegou a ficar apreendido.
