
Vaneza Lobão, Cabo da Polícia Militar, foi morta na última sexta-feira, dia 24, na porta de casa, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio. Os disparos de fuzil que a atingiram vieram de um carro e as investigações para a real motivação do crime e identificação dos suspeitos segue em andamento.
Veja o que se sabe
- No último dia 24, em um momento de folga, a PM estava pronta para ir à academia quando saiu de casa, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio.
- Segundo informações do Disque Denúncia, os criminosos já aguardavam a agente no momento em que ela abria a garagem para guardar o próprio carro.
- Os criminosos já estavam esperando por ela, em um carro preto, e usavam capuz.
- Por volta das 21h30, ela foi alvo de tiros de fuzil.
- Vaneza estava lotada na 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) e era responsável por investigar a milícia.
- A policial não participava de operações de campo, concentrando seu esforço em trabalhos internos de inteligência.
- No início da madrugada do seguinte ao crime, equipes da Polícia Militar do 27º BPM prenderam um miliciano no loteamento Madean, também em Santa Cruz, durante diligências para localizar suspeitos no caso da execução de Vaneza. Com ele foi encontrada uma arma de fogo, que foi apreendida.
- No momento, segundo a polícia, há duas principais hipóteses para explicar a motivação do crime, que são: retaliação dos criminosos por conta do trabalho realizado pela policial ou o fato de milicianos suspeitarem que a policial estaria passando à corporação informações sobre a movimentação dos bandidos no cotidiano da localidade onde vivia.
- A Polícia Federal irá auxiliar, com o reforço na área de inteligência e com equipamentos, nas investigações, declarou o diretor-geral da corporação, Andrei Rodrigues.
Autoridades se manifestaram sobre o caso. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou ter orientado “a Polícia Federal a ajudar nas investigações, de competência das autoridades estaduais”. No sábado, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, afirmou que a pasta já havia reforçado a PF no Rio.
Além disso, na tarde desta sábado (25), o governador Claudio Castro disse: “Há indícios que sejam milicianos do qual ela investigava. Ela fazia parte da nossa Corregedoria. Eu queria, em primeiro lugar me solidarizar com a família dela, mas determinei que a resposta fosse rápida e dura”
Veja o que falta esclarecer
- A motivação do crime
- Quem cometeu a execução da agente
- Quantas pessoas estavam no carro de onde partiram os disparos
- Se há mandante e quem é
- Se o miliciano preso no sábado, encontrado no loteamento Madean, também em Santa Cruz, tem envolvimento com o crime
Formada em Direito, a agente entrou na corporação em 2013, onde era uma profissional valorizada. Recentemente, foi condecorada com o distintivo “Lealdade e constância” pela PM.
R$ 5 mil de recompensa
O Disque Denúncia oferece recompensa de R$ 5 mil por informações que ajudem a identificar os suspeitos do crime.
A Delegacia de Homicídios e a 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) foram acionadas.
Desde o início do ano, 52 agentes de segurança foram mortos no Rio de Janeiro. De acordo com o Disque Denúncia, entre os mortos, 46 eram policiais militares.
*Com informações do Extra
VEJA MAIS
-
Prefeitáveis de Campos destacam a importância de encontro com a Diocese
-
Fã da Taylor não sabia que estava grávida e entra em trabalho de parto na hora do show no RJ
Siga o Manchete RJ no Instagram e fique por dentro de todas as notícias do Rio.