
Morreu na madrugada deste sábado (5), aos 97 anos, Antonio Oliveira Santos, presidente de honra da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e ex-presidente da Federação do Comércio e Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES).
A morte do empresário capixaba foi confirmada pela família.
A engenheira Beatriz Oliveira Santos, filha do empresário, disse que o pai estava internado em um hospital de Botafogo e morreu em razão de complicações de uma pneumonia.
Antonio Oliveira passou mal enquanto estava na CNC no dia 20 de julho e logo depois foi internado.
“Estava muito bem, comemorou o aniversario de 97 anos muito bem, rodeado de amigos. Foi a idade mesmo. Fez uma pneumonia que complicou. Teve uma vida muito ativa. Até duas semanas atrás ia todos os dias pra CNC. Descansou em paz, rodeado de amigos, muitas mensagens de carinho”, disse a filha de Antonio Oliveira.
Beatriz disse que o pai completou 97 anos recentemente, em 30 de junho. O empresário deixou cinco filhos, além de netos e bisnetos.
Antonio Oliveira foi presidente da CNC entre 1980 a 2018 e também presidiu a Fecomércio- ES de 1968 a 1983.
“A CNC perde uma de suas grandes referências, um nome que se confunde com a própria trajetória e consolidação do Sistema Comércio. É um momento de dor para todos nós, mas também de agradecimento pelo imenso legado deixado por Antonio Oliveira Santos”, diz trecho da nota emitida pela CNC.
A CNC também destacou a ligação do empresário com conquistas e momentos importantes do país.
“Sob seu comando, a CNC teve participação ativa na formulação de políticas públicas e em momentos históricos, como os debates que marcaram a elaboração e a promulgação da Constituição Federal de 1988. Além de presidir a Confederação, Oliveira Santos também estava à frente da União Brasileira de Empresários (UBE), grupo que reunia entidades sindicais empresariais, criado para colaborar com o governo na elaboração da nova Constituição, promovendo suas reuniões na sede da CNC em Brasília. O alinhamento do pensamento político e econômico do empresariado nacional foi determinante nesse momento de fortalecimento da luta em defesa da livre-iniciativa e da economia de mercado”, informou a CNC.