
Nem mesmo o faturamento que ultrapassa os R$ 2 bilhões é capaz de impedir que a rede Super Bom de supermercados, administrada pelo Grupo Barcelos, cobre sacolas plásticas nas unidades do interior do Estado. A única cidade que sai ilesa é São Pedro da Aldeia na Região dos Lagos, onde, por decreto municipal, a cobrança é proibida.
Já não bastassem os preços que não são nada favoráveis para a população, o cliente ainda precisa pagar R$ 0,09 por cada unidade de sacola plástica utilizada. A justificativa da rede é que a medida tenha como objetivo reduzir a quantidade de sacos plásticos e promover um ambiente mais sustentável. No entanto, o SuperBom também cobra pelas bolsas recicláveis.
Em 2021, a Câmara Municipal de Campos — município que concentra 13 unidades do Super Bom — chegou a aprovar uma lei que proibia a cobrança das sacolas biodegradáveis na cidade. Contudo, após a sanção da lei, a rede de supermercados conseguiu uma decisão da 1ª Vara Cível de Campos para suspendê-la. A decisão aplica-se apenas às lojas do Grupo Barcelos.
Questionado pela reportagem do Manchete RJ, o Grupo Barcelos informou que não foi tomada nenhuma medida judicial para o município de São Pedro da Aldeia, onde existe o decreto municipal.
A prática da empresa tem gerado insatisfação entre os clientes, que frequentemente recorrem a caixas de papelão para evitar mais um custo imposto pelo supermercado. O assunto voltou à tona depois que a empresa anunciou que patrocinará o Bangu, clube do Rio de Janeiro, na frente dos clubes campistas.
Atualmente a rede Super Bom conta com duas lojas na cidade do Rio de Janeiro localizadas nos bairros Curicica e Campo Grande além de 13 em Campos uma em São Fidélis uma em São João da Barra uma em São Pedro da Aldeia uma em Nova Iguaçu e uma em São Gonçalo.