Família, família, ideias e benefícios à parte. Em Quissamã, no Norte Fluminense, o saldo da “conta bancária pública” dos irmãos Marcelo Batista, prefeito da cidade, e Mazinho Batista, presidente da Câmara Municipal, não é o mesmo, colocando Executivo e Legislativo em lados opostos com os servidores públicos.
Após passar o ano chorando pitangas, Marcelo, o irmão pobre, não garantiu o sonhado abono natalino para os servidores. Em lives, disse que foi difícil juntar recursos para a segunda parcela do 13º salário. Tudo isso, com um orçamento anual que ultrapassa os R$ 500 milhões, com boa parte com recursos dos royalties do petróleo.

No Legislativo, Mazinho, o irmão rico, assinou a liberação do abono de R$ 3,5 mil para os servidores efetivos e comissionados. A tradição do benefício extra vai fazer a alegria dos funcionários.
Na cidade com pouco mais de 20 mil habitantes, o burburinho é grande, principalmente após a publicação no Diário Oficial. Há quem defenda, que parte do valor poderia ter sido devolvido à Prefeitura para que todos pudessem receber a grana extra.
Porém, em disputas de irmãos, não há quem dê opinião.







