
Passado o obstáculo do transfer ban, que resultou em uma derrota por WO na primeira rodada, o Goytacaz enfrenta agora mais um desafio fora das quatro linhas: a definição de onde mandará seus jogos na Série B2. O clube foi punido com a perda de cinco mandos de campo pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ) devido a uma confusão após a partida contra o Duque de Caxias em 2023. Em entrevista à Rádio Absoluta, o vice-presidente Leandro Nunes informou que a diretoria estuda três alternativas e ainda tenta reverter a decisão para poder atuar no Aryzão.
De acordo com Leandro, as opções avaliadas no momento são as seguintes:
Jogar no Aryzão com portões fechados ou apenas com a presença de mulheres e crianças;
atuar no Estádio Antônio Ferreira de Medeiros, em Cardoso Moreira;
ou mandar as partidas no Moacyrzão, em Macaé.
Leandro Nunes destacou que o martelo ainda não foi batido, pois a diretoria tenta reverter a decisão. A punição foi aplicada por invasão de campo e obriga o clube a atuar a 100 quilômetros de sua cidade, o que inviabilizaria também a opção de Cardoso Moreira. O vice-presidente lamentou a passividade da diretoria anterior neste episódio.
“Tivemos um exemplo recentemente onde o Duque de Caxias passou por uma situação parecida, mas a diretoria deles correu atrás e eles já estão jogando a Série B1 em casa. Infelizmente não foi feito isso aqui e também herdamos esse problema, estamos empenhados em tentar resolver o mais rápido possível”, afirmou.
Após perder por WO por 3 a 0 na estreia contra o Santa Cruz devido a problemas na inscrição de jogadores, o Goytacaz folga na segunda rodada e volta a campo como mandante no dia 5 de outubro, contra o Rio de Janeiro. O estádio da partida será definido em breve.