
O Exército fez uma varredura nos armários de militares da Vila Militar, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, em busca da arma levada de uma terceiro-sargento da Brigada de Infantaria Paraquedista, assaltada dentro de uma área restrita na noite da última segunda-feira (5).
Câmeras escangalhadas
A reportagem também apontou que algumas câmeras de segurança de quartéis próximos do ataque estavam desligadas ou quebradas. Outras, porém, flagraram a moto onde um comparsa aguardava o ladrão para fugirem — o que ajudou o Exército a identificar o veículo.
O ataque aconteceu em frente ao Destacamento de Saúde Paraquedista. O criminoso estava encapuzado e usava uma faca. Dois militares testemunharam a ação e tentaram prendê-lo. Mas ele atirou e fugiu correndo por dentro do quartel.
O bandido na moto arrancou ao ouvir os disparos — abandonando o comparsa — e seguiu pela Rua General Fonseca Ramos, uma via dentro da Vila Militar onde apenas militares autorizados podem transitar. Na fuga, o piloto passou por três barreiras com agentes do Exército.
O Exército abriu um Inquérito Policial-Militar (IPM) e não descarta a hipótese do envolvimento de militares no crime — até mesmo a vítima, que também ficou aquartelada e prestou depoimento várias vezes.