
Um laudo médico divulgado nesta terça-feira (14) comprovou que a menina de 12 anos foi estuprada mais de uma vez pelo padrasto, no Parque Prazeres, em Campos. O caso foi registrado na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) nesta segunda-feira (13), onde a investigação teve início.
Conforme apurado com exclusividade pelo Manchete RJ, a vítima morava com o seu padrasto, que é dependente químico. A mãe dela, que também é usuária de drogas, se mudou para São Fidélis onde relatos alegam que ela seria moradora de rua na cidade.
Na tarde desta segunda, representantes da Associação Meninos de Ouro, no Parque Prazeres, foram pegos de surpresa com gritos da irmã do padrasto pedindo ajuda, dizendo que o irmão dela teria acabado de agredir a enteada com socos.
Cabe ressaltar que a família mora ao lado da Associação na qual a menina fazia parte.
No momento em que as representantes ficaram cientes da agressão, a levaram para o Hospital Ferreira Machado, onde médicos especialistas também descobriram que a menina era abusada sexualmente pelo padrasto.
Ainda conforme apuração do Manchete RJ, o abuso praticado pelo padrasto foi “ao extremo”. Inclusive, durante o laudo realizado, foi constado que a vítima já vinha sofrendo abuso sexual há muito tempo.
A menina de 12 anos chegou a confirmar o estupro durante o atendimento no Hospital. Ao ser questionada, ela respondeu “eu pedi. Mas ele não parou”, se referindo ao fato do padrasto já ter tocado em suas partes íntimas.
Tentativa de prisão
A DEAM de Campos chegou a tentar prender o homem em flagrante devido ao caso da agressão que ocorreu nesta segunda. Todavia, quando os policiais chegaram no endereço dele, o mesmo já havia fugido.
Homem visto nesta manhã
Moradores do Parque Prazeres informaram à reportagem do Manchete RJ que o homem foi visto andando pelas ruas do bairro nesta manhã. Ele teria sido expulso de casa pela sua irmã após a agressão.
O Manchete RJ entrou em contato com a DEAM de Campos para saber se a delegada já pediu outro mandado de prisão após a comprovação do estupro. Mas até o momento da publicação desta matéria não obteve resposta.