
Uma tragédia que abalou não só uma família, mas toda a cidade de Campos dos Goytacazes e ganhou repercussão nacional. A morte de Eliana de Lima Tavares, que foi atropelada e morta pelo próprio filho, o estudante de medicina Carlos Eduardo Aquino, o Cadu, tem mais um capítulo nesta quinta-feira (12), com a primeira audiência de instrução e julgamento. A sessão começou um pouco antes das 14h.
O primeiro a ser ouvido na audiência foi o delegado titular da 146ª DP (Guarus), Carlos Augusto Guimarães, que reafirmou o que havia dito anteriormente, que Carlos Eduardo tinha histórico de uso de drogas, violência doméstica, que viu a mãe acelerou e não ficou preocupado quando ela estava morta. Ele disse ainda, que a perícia confirmou que a via estava bem iluminada. O delegado também afirmou que Cadu reconheceria a bicicleta, que inclusive já havia a quebrado em outra ocasião e que quando fez a manobra irregular na ponte da Lapa, estava em velocidade média, e quando chega a via (onde estava a mãe) ele atingiu uma grande velocidade, muito superior ao permitido.
A policial civil Maria Isabel Tavares, afirmou que as câmeras de segurança captaram o momento em que Carlos Eduardo vai até o corpo da mãe, olha e sai. Também segundo o relato dela, as vítimas do acidente que estavam no automóvel atingido por Cadu após atropelar a mãe, afirmaram que ele queria fugir do local, mas foi impedido.
Na audiência desta quinta, serão ouvidas diversas testemunhas, algumas de acusação e outras intimadas pelo juízo. O pai de Cadu, Eduardo Cardoso e as pessoas que estavam no outro veículo que o estudante atingiu após atropelar a mãe, são testemunhas convocadas pela Justiça. Outras testemunhas, como os policiais que registraram a ocorrência e o vereador Leon Gomes, que já teria testemunhado uma situação em que Cadu destratou a mãe,, são testemunhas de acusação.
O Manchete RJ está acompanhando a audiência e traz mais informações a qualquer momento.
