
A companhia de estaleiros criada por Eike Batista no auge do império X, a OSX, entrou com um pedido de recuperação judicial na última segunda-feira (30). Se confirmada pela Justiça, será a da empresa. A companhia do ex-bilionário acionou a 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro depois de receber uma cobrança no valor de R$ 400 milhões da Prumo, controladora do Porto de Açu e antiga LLX, que também pertenceu a Eike.
A OSX é a única empresa do grupo X que continua sob o controle de Eike, após sucessivas crises que o levaram a vender os negócios ou entrar em recuperação judicial. Formada para construir sondas e plataformas para as petroleiras brasileiras, especialmente a OGX, também de Eike Batista, a companhia iniciou seu primeiro processo de recuperação judicial em 2013, quando tinha dívidas de R$ 5,3 bilhões. Um mês antes, a própria OGX já tinha entrado em recuperação judicial.
A recuperação judicial da OSX previa um cronograma de pagamentos de parcelas aos credores que tinha como única fonte de receitas o aluguel de um terreno no Açu.
DIVERGÊNCIAS NA GESTÃO DO PORTO:
Após divergências na gestão do porto, as duas companhias celebraram em 2018 um acordo que suspendeu as cobranças entre as partes. Por esse trato, a Prumo concordou em não solicitar a falência da OSX e nem o pagamento antecipado das debêntures devidas, bem como outras obrigações pecuniárias como o aluguel das áreas ocupadas pela empresa de Eike no Porto de Açu.
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