
Quem for até a 146ª Delegacia Policial de Guarus poderá ter o prazer de encontrar a cadela “Pretinha”, como é carinhosamente chamada entre os policiais. Muito dócil e carinhosa, “Preta Maria”, como também é reconhecida pelos agentes, recebe alimentos e água dos profissionais que atuam na unidade, além de muito amor e carinho.
Dias atrás, a cadelinha se envolveu em mais uma história inusitada. Segundo uma policial, ela aproveitou o momento em que os presos estavam sendo transferidos para o presídio e entrou em uma viatura Sprinter para ajudar os agentes da delegacia na transferência (rsrs).
Nossa equipe de reportagem recebeu a informação que “Pretinha” apareceu pela primeira vez há anos e sempre chamou a atenção por ser dócil e muito esperta. No início, ela sumia e voltava, e já chegou até a aparecer com coleira.
No final do ano passado, os policiais notaram que a cadela estava no cio e que provavelmente ia engravidar. Posteriormente, “Preta Maria” apareceu com as tetas cheias de leite, mas os agentes disseram que nem chegaram a ver os filhotes.
Antes, “Pretinha” aparecia com o pelo muito bonito e bem cuidado. Até que, mais recentemente, começou a aparecer bem descuidada, segundo uma policial, o que gerou pena. Nesse momento, ao ver a situação da cadela, os agentes se mobilizaram entre eles e compraram remédio para sarna, vermífugo e também um banho a seco, que “Preta Maria” não teria gostado.
Há cerca de dois meses, a cadelinha apareceu na unidade castrada, com muitos pontos na região do abdômen. Isso despertou ainda mais dúvidas entre os policiais, que dizem não saber “para onde ela vai e nem de onde vem”. Certo é que “Pretinha” sempre marca presença na delegacia, muito esperta, faminta e com sede.
Outro ponto que chama atenção em “Pretinha” é que ela espera o momento oportuno para entrar na delegacia e aproveitar o ar condicionado da unidade.
“A gente brinca um pouquinho. Ela adora quando damos atenção. Mas ela é muito esperta, porque se deixarmos, ela se joga na porta e entra. Depois disso, deita no chão e não quer sair. Aí, para sair, a gente tem que dar alguma coisa a ela para comer”, contou uma agente.
Fato é que carinho não falta por parte dos policiais. Tem aqueles que se sentem mais cômodos e identificados com a cadela e, além de dar carinho, compram ração e separam os potes que ficam do lado de fora.
“Ela já até tentou entrar no meu carro também. Ela quer ir com todo mundo. Acho que é um pedido de adoção. Eu não sei se ela tem dono, se não tem, ou se também cuidam dela na rua, em algum lugar”, finalizou a policial.