Foram enterrados sob forte comoção de parentes e amigos, os corpos de Filipe Rodrigues, de 24 anos, Rayssa Santos, de 23, e Miguel Filipe, de 7 meses, assassinados na noite de domingo (17) em Niterói. Homenagens foram prestadas durante o velório e enterro realizados nesta terça-feira (19), no Cemitério Pacheco, em São Gonçalo, onde a família morava.
A mãe de Rayssa, Luciene Dos Santos, chegou a desmaiar quando o corpo foi colocado no caixão.
“Destruíram uma família. Acabou” comentou Marina, tia de Rayssa.
“Ela só queria realizar o sonho dela de ter a casa dela. Eles não fizeram nada de errado. Eles não mereciam isso. Só quero Justiça. Quem fez isso vai ter que pagar. Era a minha única irmã, não tenho mais irmã”, disse, aos prantos Louene dos Santos, irmã de Rayssa.
“Eles eram um casal trabalhador, um casal que estava lutando pelos sonhos deles, de construir, de ter algo melhor. Eles eram apaixonados uns pelos outros”, disse Luciene Dos Santos, mãe da Rayssa.
“Eu só espero Justiça. A Justiça tem que ser feita. Por essa família, pela nossa família. Justiça que a gente pede. Tem que ver, tem que descobrir quem foi. São três vidas. Não pode ficar impune, gente. Eram pessoas do bem. Pessoas que trabalhavam, levantavam de madrugada pra ir trabalhar. Trabalhavam o dia todo”, disse o padrasto de Rayssa, Elvis de Freitas Soares.
Na noite de domingo, todos da família estavam em um carro alugado quando criminosos em uma moto abriram fogo. O casal morreu na hora, e o bebê, horas depois, no hospital.
A Polícia Civil do RJ não descartou nenhuma linha de investigação. Uma delas é que o trio morreu por causa de R$ 5 mil que Felipe tinha a receber. A delegacia também descobriu que Rayssa tinha obtido uma medida protetiva contra um ex-companheiro.
*Com informações de g1