
Após uma semana do desaparecimento do menino Edson Davi, de 6 anos, na Praia da Barra da Tijuca, a família da criança continua em busca de respostas sobre o paradeiro do pequeno.
De um lado, os parentes que acreditam que o menino foi raptado, do outro, a polícia que mantém o afogamento como principal linha de investigação.
No meio desse impasse sobre as causas do sumiço, a família cobra que a Polícia Civil colha novas imagens de quiosques, condomínios e estabelecimentos comerciais que ficam na altura do Posto 4, na Barra.
No vídeo mais recente obtido pela investigação, gravado por uma banhista, Edson Davi aparece brincando na beira da água, cerca de 1h30 antes de desaparecer. Para a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), é mais um indício de que a criança se afogou.

Mas como ninguém viu a criança entrar no mar? Por que os guarda-vidas não foram acionados ou até mesmo alertaram a criança sobre o risco de ir para a água? Perguntas que a família segue fazendo, mas que ainda não obteve respostas.
Nesta semana, a Polícia Civil utilizou uma câmera de alto alcance, acoplada a uma aeronave, para tentar encontrar pistas sobre o desaparecimento. O sistema é considerado um dos mais modernos e é capaz de identificar pessoas pelo sinal de calor. A polícia sobrevoou a região com o equipamento, mas o menino não foi localizado.
A delegada do caso, Elen Souto, afirma que novas oitivas estão sendo realizadas, além da coleta de imagens que possam esclarecer, de forma concreta, o motivo do desaparecimento.
Os bombeiros também continuam as buscas à criança. São mais de 40 homens e mulheres que usam uma aeronave, drones, motos aquáticas e embarcações. Apesar do trabalho incansável, não há o menor sinal sobre o paradeiro de Edson Davi.
Exatos 7 dias após o desaparecimento, o que resta aos parentes é a angústia da incerteza e à Polícia Civil, um enigma a ser solucionado no menor tempo possível.