Não é de hoje que a economia do maior município do interior do Estado é pauta de várias discussões. Centro histórico abandonado, funcionários demitidos, lojas fechadas e o poder público incapaz de solucionar o problema.
Empresas tradicionais de Campos fechando as portas e não há previsão de novidades, nem de grandes empreendimentos a caminho da cidade.
A geração de emprego é cada vez menor. Por outro lado, há quem comemore o aumento de usuários dos programas de distribuição de renda. Aplaudem a pobreza.
Após o fechamento de tantas indústrias, da falência agrícola e pecuária, chegou a vez das instituições de ensino.
Será que querem a volta do coronelismo? Será que querem o povo cada vez mais sem conhecimento, sem liberdade e reféns?
Em 2023 o Externato Campista encerrou suas atividades após 54 anos. Agora, um ano depois, chegou a vez do Externato João XXIII, que após mais de 50 anos de história, anunciou na noite desta quarta-feira (15), o encerramento das atividades de forma imediata.
O comunicado foi publicado no perfil da instituição no instagram. Na publicação, a instituição alega que o fim das atividades se deu por conta de fortes crises financeiras enfrentadas desde o final de 2023. Na nota oficial, ainda foi dito que duas escolas já foram contactadas pela direção do João XXIII para receber os estudantes.
São tantos discursos, tantas promessas de revitalização, de incentivo, mas o que se tem de fato são os “Fechamentos”; e a pergunta é “até quando”?
Tantas indústrias, tantas lojas, a livraria mais antiga do Brasil “Ao Livro Verde”, Drogaria Isalvo Lima, tantas escolas, tantas, tantas vidas que perdem a força, a coragem e a vontade de aqui continuar.