
A febre dos bebês reborn, envolta em muitas histórias sem comprovação, vem tomando contornos preocupantes na sociedade. Nos últimos dias, dois casos chamaram atenção na mídia. Em Goiânia, um casal com deficiência intelectual acionou a Polícia Militar para socorrer o bebe que estava engasgado, mas na verdade se tratava de um boneco. e em Salvador, uma mulher entrou na Justiça do Trabalho, após a empresa em que ela trabalha como recepcionista negar o salário família e licença-maternidade após ela ter “adotado” uma bebê reborn, chamada Olívia.
No caso de Goiânia, a PM foi acionada para atender uma ocorrência envolvendo, inicialmente, um possível bebê em situação de engasgo. Ao chegar ao local, foi constatado que se tratava de um boneco do tipo reborn, de aparência hiper-realista, identificado informalmente como “Ravi”.
A mobilização em torno dos bonecos hiper-realistas já chegou ao Congresso, onde tramitam projetos de lei que querem proibir o atendimento de reborns em unidades de saúde públicas e privadas.