
Por 52 votos a 12, deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) decidiram, nesta quinta-feira (8), manter a deputada Lucinha (PSD) no cargo. A Justiça afastou a parlamentar do cargo em dezembro, por suspeita de ligações com milicianos, e determinou que a Assembleia decidisse se ela continuava ou não afastada. Participaram da votação 64 deputados — 3 estavam ausentes e 2 de licença. Lucinha precisava de maioria absoluta (36 votos) para continuar no cargo.
Na sessão extraordinária desta quinta, foi apresentada uma emenda, de autoria do deputado Carlos Minc (PSB) e outros cinco parlamentares, que determina que o afastamento de Lucinha seja de 120 dias. Repetindo o placar de quarta-feira, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), rejeitou a alteração no texto por 6 votos a 1. Verônica Lima (PT), uma das coautoras da proposta, votou a favor.
Lucinha entregou, por escrito, sua defesa à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na noite da última segunda-feira. No documento, assinado por ela e dois advogados, ela não entrou no mérito das acusações. A deputada lembrou que está afastada há dois meses, alegou que a investigação foi aberta e 2021 e já teve seus sigilos quebrados — desta forma impossibilitando uma tentativa de obstruir o processo.