
Está acontecendo nesta quinta-feira (12) a primeira audiência de instrução e julgamento, do caso Eliana, que morreu atropelada pelo próprio filho, o estudante de medicina Carlos Eduardo Aquino. O caso aconteceu em outubro deste ano, em Campos dos Goytacazes. Cadu foi indiciado por feminicídio. O carro que Cadu dirigia ainda colidiu em outro veículo, com cinco ocupantes. Uma das vítimas que estava no carro, fez durante a oitiva um relato emocionado. De cadeira de rodas, Jenaína Alves está impossibilitada de realizar as atividades rotineiras sozinha, dependendo atualmente da ajuda da família ou dos vizinhos.
“Depois do que você fez, que você venha ter mais juízo, porque você quase matou minha família toda. tá. é só isso que eu peço”. disse a vítima, se dirigindo a Cadu.
Outra testemunha, também ocupante do veículo, relatou que não dorme direito desde o dia do acidente, “Eu não durmo bem desde o acidente. Eu lembro de tudo até hoje, acordo de noite lembrando o momento”. Essas palavras são de uma das vítimas do acidente em que a mãe de Carlos Eduardo Aquino morreu. Após atropelar a própria mãe, Eliana Tavares, numa bicicleta elétrica, o carro que Cadu dirigia ainda colidiu em outro veículo, com cinco ocupantes. Uma das vítimas relatou frieza por parte de Carlos Eduardo, que mesmo sabendo que havia matado uma pessoa e ferido várias outras, só pensava no prejuízo do carro, que falava que tinha que falar com o pai, por causa do carro.
Depois, a vítima voltou a ver Cadu no hospital e afirmou que ele não aparentava estar triste. “Em nenhum momento vi sentimento dele com as vítimas, sabendo que era a mãe ou não. A preocupação era o carro”, ressaltou.
Outra testemunha que estava no carro, Nivaldo Alves, disse que era completamente visível a bicicleta na pista e que Cadu aumentou a velocidade após se aproximar da bicicleta.
O Manchete RJ está acompanhando a audiência e traz mais informações a qualquer momento.
Confira o vídeo: