
Neste sábado, às 17h, o Botafogo entra em campo contra o Atlético Mineiro em busca do seu primeiro título da Libertadores. E como diz o livro do futebol, jogo grande pede jogador grande. No Glorioso, esse cara é Luiz Henrique.
O Botafogo não é um time de uma nota só. É coletivamente muito forte, seja pela solidez da dupla Bastos (que estará ausente hoje) e Barboza na defesa, pela vitalidade de Gregore e o controle de Marlon Freitas no meio, ou pelo ataque com os baixinhos infernais Almada e Savarino, além do camisa 9 da Seleção, Igor Jesus.
Mas Luiz Henrique merece um destaque especial. John Textor desembolsou 16 milhões de euros para tirá-lo do Bétis, na Espanha, e torná-lo a principal estrela do clube após um 2023 para esquecer. É verdade que Luiz não é um goleador nato, mas quando marca, seus gols são decisivos.
Como esquecer os gols que ajudaram o Botafogo a vencer os clássicos contra os três rivais cariocas, ou o gol que desafogou o time contra o Palmeiras no jogo de ida das oitavas de final? Também é impossível ignorar a atuação de gala no histórico 5 a 0 sobre o Peñarol, a melhor exibição alvinegra do ano.
Nos últimos jogos, Luiz Henrique esteve apagado, muito aquém do que se espera dele. Mas não há momento melhor para brilhar do que uma ocasião especial. Este sábado pede Luiz Henrique, e a torcida do Botafogo também.
Como Textor popularizou o lema “Time to set fire” (Tempo de Botafogo), podemos dizer que agora é “Time to Luiz Henrique”, ou melhor, tempo de Luiz Henrique.