
*Por Diogo Ferreira e João Balthazar
Uma tragédia inesperada: assim pode-se, inicialmente, definir a morte da campista Marly Ferreira Paes, de 63 anos, neste domingo (17), na Barra da Tijuca, no Rio. Apesar de a causa da morte ainda não ter sido divulgada pela Polícia Civil, pessoas próximas à vítima alegam que ela teria sido asfixiada pelo filho, que passava por um processo de reabilitação de drogas. Raphael Paes Castro, de 34 anos, foi preso em flagrante.
Segundo informações apuradas pelo Manchete RJ, o filho morava com a mãe em um condomínio na Barra e ambos teriam iniciado uma discussão porque o homem queria dinheiro para comprar drogas. No entanto, a mãe teria negado entregar o valor e ele entrou em surto, momento em que iniciou uma série de agressões.
Foram encontrados muitos vestígios de sangue no local do crime e também objetos cortantes. O laudo pericial passado à família, em um primeiro momento, aponta para uma possível asfixia, que teria ocorrido após as agressões.
Informações publicadas pelo g1 dizem que o homem tem diagnóstico de bipolaridade e tomava pelo menos três medicações. Ainda de acordo com o g1, um exame de sanidade mental será solicitado nas investigações do caso, que é tratado como feminicídio.
A Polícia Militar foi acionada por vizinhos de Marly, que chegaram a ouvir gritos de socorro por volta das 4 horas. Raphael teria atendido os agentes no apartamento sem saber dizer o que teria ocorrido. Ele foi preso em flagrante e encaminhado para delegacia.
A vítima havia planejado um churrasco no domingo para comemorar seu aniversário. Alguns convidados da festa ficaram cientes da morte enquanto chegavam ao condomínio para iniciar as comemorações.
O corpo de Marly segue passando por perícia e ainda não foi liberado. Após os procedimentos serem finalizados, ele será encaminhado para a cidade de Campos dos Goytacazes, onde a vítima nasceu e tinha familiares e amigos. Ainda não há informações sobre a data do sepultamento.
A vítima morava no Rio há cerca de 15 anos. Ela era aposentada de uma agência bancária, onde atuou por cerca de 30 anos. Antes de ser transferida para a capital, a mulher era moradora do bairro de Custodópolis, em Campos.
A tragédia foi vista de uma forma “inesperada” pela família. Apesar de estarem cientes de que o homem passava por um processo de reabilitação, os parentes não imaginavam que algo trágico poderia acontecer. Nas redes sociais, Raphael Paes vivia declarando o amor pela mãe. Recentemente, o suspeito, que estava cantando e tocando em igrejas, foi à cidade de Campos cantar no casamento de uma prima.