
O advogado Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, estava feliz com os novos projetos de vida. Segundo pessoas com quem convivia, ele estava animado com o escritório, algo que ele tinha orgulho de ter conquistado por si. Seu relacionamento com a modelo Isa Strapazzon, há quatro anos de idas e vindas, também tinha engatado. Rodrigo gostava de fazer brincadeiras e de conversar com amigos. O único assunto que Rodrigo evitava falar era sobre o pai, Francisco Atilio Crespo, que morreu assassinado a tiros como ele.
Rodrigo tinha apenas 10 anos quando o pai foi executado, em junho de 1992, por uma ex-namorada, segundo pessoas ligadas à vítima. O tema parecia adormecido por 32 anos, mas veio à tona com a execução brutal do advogado, na última segunda-feira (26), no Centro do Rio.