
O fatídico “8 de janeiro”, que ficou marcado por uma invasão e depredação ao Palácio do Planalto, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF), completa um ano nesta segunda-feira. Após o vandalismo nos prédios, diversas operações foram desencadeadas em busca de pessoas que organizaram e fizeram parte do movimento. O Norte e Noroeste Fluminense tiveram alguns alvos da Polícia Federal (PF), relembre abaixo.
Operação Ulysses
No dia 16 de janeiro de 2023, a PF deflagrou em Campos e Itaperuna a “Operação Ulysses”, onde cumpriu cinco mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporárias. Além de investigar uma possível participação, de forma presencial ou financiando, na depredação dos prédios dos três poderes, a operação também teve como objetivo identificar lideranças locais que bloquearam as rodovias que transpassam o município de Campos e a organização das manifestações em frente aos quartéis do Exército na cidade.
CVC
Carlos Victor Carvalho, o CVC, estava na tarde dos ataques na capital federal, de acordo com a Polícia Federal, o que foi negado por ele e seu advogado. CVC foi preso no dia 19 de janeiro em Guaçuí (ES), após ser considerado foragido, mas foi solto pela justiça no dia 13 de fevereiro, permanecendo solto desde então.
Roberto Henrique de Souza Júnior
Outro que foi preso na operação foi o subtenente do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro Roberto Henrique de Souza Júnior, de 52 anos. O Bombeiro era suspeito de organizar e financiar os atos de vandalismo no Distrito Federal. Após ter a prisão provisória decretada no dia 16 de janeiro, ele foi solto no dia 26 do mesmo mês, permanecendo assim até hoje.
Elizângela Cunha Pimentel Braga
O terceiro alvo preso da “Operação Ulysses” foi Elizângela Cunha Pimentel Braga, de 48 anos, que reside no Noroeste Fluminense. Segundo a PF, ela recebeu doações que foram repassadas para os moradores de Campos e Itaperuna que estavam acampados em Brasília. Presa no dia 17 de janeiro, ela foi solta uma semana depois.
Diego Ventura
Meses depois a “Operação Ulysses”, um homem identificado como Diego Ventura, foi preso em Campos pela PF. De acordo com a Polícia Federal, essa prisão fez parte da “Operação Lesa Pátria” e o suspeito teria liderado uma invasão ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF).
Depoimentos
Além das prisões, outros alvos foram convocados para ir até a sede da Polícia Federal de Campos para depor. Entre os escutados estavam um grupo de quatro bombeiros e um jovem identificado como Daniel Pessanha Batista.
