
Uma quarta-feira (18) que era pra ser tranquila na Creche Escola Municipal Carlos Roberto Nunes de Carvalho, em Campos, virou um dia em que um episódio lamentável foi registrado. Francine Santos, diretora adjunta do colégio, foi vítima de injúria racial. A suposta agressora, uma professora da unidade, foi presa em flagrante.
Nota da redação: Apesar da prisão em flagrante, a suspeita alegou que estava se sentindo mal e foi encaminhada para um hospital particular da cidade, onde encontra-se até a publicação desta reportagem. Quando receber alta, será encaminhada para a delegacia.
Segundo Francine, tudo começou após ela ouvir um possível tumulto em uma sala de aula
“Eu nem entrei na sala, só passei próximo para ver se precisava de algum suporte, mas ela estava muito alterada, por isso eu voltei para o local onde eu estava. Quando retornei eu ouvi ela falando que eu era uma negra ruim e que iria me matar. Foi isso que aconteceu”, explicou a diretora.
Após o crime, a vítima compareceu até a delegacia nesta noite para prestar queixa contra a agressora, que foi presa em flagrante na creche. Gilberto Totinho, subsecretário de Igualdade Racial e Direitos Humanos de Campos, esteve no local para acompanhar a diretora.
A equipe do Manchete RJ esteve na delegacia e conversou com a vítima e o subsecretário. Confira a matéria AQUI.
A reportagem do Manchete RJ entrou em contato com a Prefeitura de Campos para saber o posicionamento e as medidas que serão tomadas, mas até a publicação desta reportagem não obteve resposta.
A professora será enquadrada no Art 2-A da lei 7716/89, que discorre sobre injúria racial, com pena de 2 a 5 anos.
O caso está sendo investigado pela 134ª Delegacia Policial.
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