
A Universidade Federal Fluminense (UFF) Campos emitiu uma nota na tarde desta sexta-feira (16), após a repercussão negativa em meio às pichações registradas na noite da última quinta-feira (15) no novo prédio recém-inaugurado. Conforme a publicação, o ato não teve o conhecimento nem a autorização da Direção da Unidade.
“A Direção da Unidade esclarece que não compactua com tais práticas e reforça que o espaço público universitário é fruto de intensas lutas coletivas e do investimento da sociedade brasileira, devendo, portanto, ser cuidado e preservado por todos”, diz uma parte da nota.
O Manchete RJ também entrou em contato com a assessoria da Universidade para saber se os alunos responsáveis pelas pichações serão punidos de alguma forma. Ainda não houve retorno. A Direção da UFF reiterou que medidas administrativas cabíveis estão sendo tomadas.
Relembre o caso
O novo prédio da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Campos, amanheceu nesta sexta-feira (15) completamente pichado com frases que vão além da representação artística. Quem passa pelos corredores da faculdade pôde observar pichações desrespeitosas que estão sendo alvo de críticas nas redes sociais, já sendo consideradas por alguns alunos como vandalismo.
O Manchete RJ apurou que tudo teria começado devido a uma oficina de picho, realizada na noite desta quinta-feira (15), e organizada pelo Movimento por uma Universidade Popular (MUP). A ideia inicial era apresentar o picho como um fenômeno estético e artístico e realizar as atividades em um setor que estava destinado às pichações. No entanto, a ação se expandiu para áreas que não estavam previstas, ocasionando as frases polêmicas e desrespeitosas por grande parte do prédio.
Nota da UFF na íntegra
Na noite do dia 15 de maio de 2025, foi realizado, nas dependências do novo campus da UFF Campos, um evento intitulado “Oficina de Pixo”, promovido por um grupo de estudantes sem o conhecimento ou a autorização da Direção da Unidade. Durante o referido encontro, parte dos participantes realizou pichações em diversas áreas do campus, causando perplexidade e indignação em nossa comunidade.
A Direção da Unidade esclarece que não compactua com tais práticas e reforça que o espaço público universitário é fruto de intensas lutas coletivas e do investimento da sociedade brasileira, devendo, portanto, ser cuidado e preservado por todos.
Estamos tomando as medidas administrativas cabíveis diante do ocorrido e reiteramos nosso compromisso com o diálogo, a liberdade de expressão e a convivência democrática — valores que sempre orientaram a atuação desta gestão. Contudo, tais princípios não podem ser confundidos com ações que atentem contra o patrimônio público e o bem comum.”