
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), por meio da Secretaria-Geral de Segurança Institucional (SGSEI), divulgou um informativo para alertar a população sobre novas modalidades de fraude que têm feito vítimas em todo o estado. Entre elas, está o chamado “golpe do falso advogado”, que vem crescendo nos últimos meses.
De acordo com o TJRJ, criminosos utilizam dados autênticos das vítimas — como nome, CPF, número de processo, valores a receber e até informações de advogados — para exigir o pagamento de supostas taxas judiciais. As abordagens costumam ocorrer por telefone ou aplicativos de mensagens, com promessas de liberação de indenizações ou precatórios. Para dar credibilidade ao golpe, os estelionatários chegam a usar documentos com logotipos e brasões, além de mascarar números de órgãos oficiais.
O Tribunal ressalta que não realiza ligações para cobrar taxas e orienta a população a desconfiar de contatos que peçam dados pessoais, senhas ou ofereçam vantagens. Em caso de dúvidas, disponibiliza os canais de atendimento pelo telefone (21) 3133-3254 e pelo WhatsApp (21) 96435-7581.
O combate a esse tipo de fraude tem sido feito em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB/RJ), que lançou uma cartilha com recomendações de prevenção. O material pode ser acessado AQUI.
Golpe do “falso funcionário do banco”
Outro esquema recorrente é o chamado Caller ID Spoofing, em que criminosos utilizam tecnologia para falsificar o número exibido no identificador de chamadas. Assim, conseguem fazer com que a ligação pareça partir de bancos, órgãos públicos ou outros contatos de confiança.
Nesse tipo de golpe, as vítimas são induzidas a fornecer informações como senhas, tokens e códigos de acesso, ou até mesmo a realizar transferências bancárias. Uma das modalidades mais comuns ocorre quando os golpistas se passam por funcionários de instituições financeiras.
Para reduzir os riscos, a SGSEI também preparou um informativo com orientações de segurança e sobre quais providências adotar em caso de fraude.
Relembre
O Manchete RJ publicou, no fim de abril deste ano, uma matéria especial que alertava sobre o caso. Na época, cerca de 20 boletins de ocorrência haviam sido registrados na delegacia do Centro de Campos. Os criminosos aproveitam dados públicos de processos, se passam por advogados ou por escritórios de advocacia e solicitam transferências ao enganarem as vítimas.
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