
O dia 12 de maio, que poderia ser apenas uma data comum para muitos, tornou-se uma ferida eterna para a família de Carlos Eduardo Soares Ribeiro. Conhecido como “Edu de Ponta Grossa”, o caminhoneiro foi brutalmente assassinado por um ex-colega de trabalho na Baixada Campista devido a uma discussão sobre uma escala de trabalho.
Nesta quinta-feira (4), o principal suspeito pelo homicídio, identificado pelas iniciais M.B.P.P., será julgado no Fórum Maria Tereza Gusmão, em Campos. A família de Carlos Eduardo busca justiça e pede que o responsável seja punido.
Foi uma covardia o que fizeram com meu marido. Um homem família, honesto, fiel, um trabalhador que dá seu sangue pelo seu serviço. Estamos em pedaços, é muita saudade e indignação com o ocorrido. Queremos justiça hoje”.
Flaviana da Silva Santo Ribeiro, esposa
Estou aqui hoje pedindo justiça pelo meu irmão. Um homem do bem, chefe de família e trabalhador. Ele era querido por todos aonde passava. Ninguém tem direito de tirar a vida de ninguém, somente Deus. Justiça por Carlos Eduardo!”
Samila Ribeiro, irmã
Venho aqui pedir justiça para o meu pai , estamos lutando com essa dor cada dia de nossas vidas e confiando em Deus que a justiça será feita, pois só ele poderá nos dá esse pequeno alívio”.
Maria Eduarda Manhães, filha
O Caso
De acordo com os familiares, o incidente começou com uma discussão no WhatsApp sobre a escala de trabalho. Poucos minutos após a troca de mensagens acaloradas, Carlos Eduardo foi baleado no distrito de Tócos, na Baixada Campista. Ele foi rapidamente socorrido e levado para o Hospital São José, em Campos, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu na unidade.
Durante a tentativa de socorro, a Polícia Militar foi informada sobre o paradeiro do suspeito, que estaria em uma área próxima. Os policiais localizaram M.B.P.P. na Estrada do Carvão, e durante a abordagem, o carro do suspeito colidiu com a viatura policial. No veículo, foram encontradas 15 munições calibre 38, quatro estojos deflagrados e a arma usada no crime.