
Faltando menos de 9 meses para as eleições, um movimento do Partido dos Trabalhadores (PT) já começa a ligar o sinal de alerta no grupo do prefeito Wladimir Garotinho.
Com a deputada estadual e ex-prefeita de São João da Barra, Carla Machado, elegível, cresce nos bastidores um movimento para unir Carla e Jefferson, reitor do IFF e também pré-candidato a prefeito em Campos, em uma mesma chapa.
A leitura é que essa chapa poderia unir o melhor de dois cenários. Por parte de Carla, as gestões bem avaliadas em São João da Barra, a grande capacidade de fazer alianças fortes, um nome que venceu por diversas vezes o garotismo em sua cidade e uma mulher que já superou muitos obstáculos. Por parte de Jefferson, um dos nomes mais promissores na política de Campos, qualificado tecnicamente e responsável por comandar a expansão do Instituto Federal Fluminense (IFF).
Petistas com Wlad? – Conforme já divulgado pelo Manchete, internamente no PT essa opção não agrada filiados que são mais próximos de Wladimir, como o petroleiro Tezeu Bezerra, que exibe fotos e interações nas redes sociais com o atual prefeito.
Petistas querem enfrentar Wladimir – No entanto, um grupo de oposição do partido, mais próximo ao secretário de comunicação do PT, Gilberto Gomes, que também representa o deputado federal e ex-senador Lindbergh Farias na região, pensa diferente. Eles defendem que o partido encare Wladimir com força total nas próximas eleições e acreditam que uma possível unidade entre Jefferson e Carla pode levar o partido de Lula ao 2º turno, em Campos.
Medo de Carla Machado? — O grupo de Garotinho, cada vez mais preocupado com essa possibilidade, segue batendo na tecla de que há um outro impasse jurídico, já que Carla Machado estaria impedida devido a tese da “prefeita itinerante”, tendo em vista o fato de ter sido eleita em 2020 para governar uma cidade vizinha. Porém, existem outras teses fortes de que este argumento não se aplica, já que ela renunciou e já foi eleita e empossada em outro cargo, de deputada estadual.