
Sujeira, confusões e um cenário de destruição: esse é o retrato da Praça Barão do Rio Branco, popularmente conhecida como Praça do Liceu, nesta sexta-feira (13). Marcada pelo seu charme e rodeada de belas construções, a praça hoje apresenta uma realidade bem diferente, causando pânico para quem mora nas proximidades.
Nos últimos dias, viralizou um vídeo que mostra uma confusão no local, onde moradores em situação de rua vandalizam o tapume que cerca o coreto interditado e trocam agressões, inclusive utilizando pedaços de madeira. A falta de limpeza é outro fator que também assusta.





A região, que abriga além da Praça do Liceu um conjunto arquitetônico datado dos séculos XIX e XX, constituído pelo Liceu de Humanidades de Campos, pelo antigo Fórum Nilo Peçanha (atual Câmara Municipal) e pela Casa de Cultura Villa Maria, é conhecida como o “quadrilátero histórico”.
No vídeo que circula nas redes sociais, um grupo de homens se envolve em uma briga generalizada, com socos, agressões com pedaços de madeira e atos de vandalismo contra o tapume que cerca o coreto, interditado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) devido ao seu estado de conservação precário.
Em contato com a reportagem do Manchete RJ, a Prefeitura de Campos informou que realiza limpeza e patrulmaneto todos os dias, além de atender os moradores em situação de rua. Confira o comunicado na íntegra:
“De acordo com a Secretaria de Serviços Públicos, o local passa por limpeza todos os dias. Já a Guarda Municipal, disse que os patrulhamentos no local são diários, em alguns momentos a viatura da GCM fica no local. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social, através das equipes do Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centro Pop), realiza abordagens sociais com o objetivo de encaminhar pessoas em situação de rua para os abrigos municipais. Porém, a decisão de ir para o abrigo e a permanência nos equipamentos é do indivíduo. O município de Campos possui quatro abrigos para onde as pessoas em situação de rua são encaminhadas e atendidas.”