
15 de fevereiro de 2022 é uma data que está marcada na história de Petrópolis. A maior tragédia climática da história, resultou em 235 mortos e dois desaparecidos. Todavia, dois anos após o acontecimento marcante, a cidade ainda se recupera dos impactos deixados pela forte chuva.
Vale ressaltar que uma outra tragédia ocorreu cerca de um mês depois, deixando mais sete mortos. Pontos como fragilidade dos morros e falta de infraestrutura da cidade, que fica localizada na Região Serrana, chegaram a ser levantados na época e surgem efeitos até hoje.
Conforme informado pela Prefeitura de Petrópolis, em dois anos o poder executivo identificou a necessidade de realizar 192 obras de grande e médio porte. Destas, 115 foram concluídas, 51 estão em andamento, e 26 seguem em fase de licitação.
Cerca de R$ 100 milhões estão sendo investidos em obras de contenção por toda a cidade.
A Prefeitura informou ainda que o primeiro passo após atragédia foi devolver a mobilidade urbana do município. Neste quesito, todas as obras já foram concluídas. Outro ponto que teve prioridade foi a reconstrução do grande Alto da Serra (região mais atingida pelas chuvas de 2022). Entretanto, obras de contenção e drenagem ainda estão em andamento.
Devido ao desastre causado pela chuva, hoje em dia mais de 3 mil famílias, com renda entre 3 e 5 salários mínimos, recebem o aluguel social.
Outras medidas como novas sirenes instaladas, cancelas automáticas e ilhas de segurança implantadas também foram vistas como necessárias pela Prefeitura.
Cabe destacar que o Governo do Estado também investiu em obras de recuperação na cidade. Foram feitas nove intervenções entre recuperação viária, obras de drenagem e contenção de encostas.
O Estado informou que já investiu R$ 700 milhões no município. Deste total, R$ 315 milhões foram aplicados em infraestrutura.